Eu amo cinema, adoro um livro, to me apaixonando por teatro, mas minha vida é a música. Minha mãe não me cansa de contar, que só dormia quando bebê se ouvisse Zeca Pagodinho no K7. E deste recém nascido sempre tive uma relação muito forte entre a música e as faces de minha vida. Por me chamar Leandro, até hoje ouço a piadinha do Leandro & Leonardo, e quando criança ficava gritando aquelas melodias cantada de um jeito que faz qualquer frase rimar. Por nascer em favela, além de muito funk eu tenho uma raiz no samba.
Samba é o meu maior capítulo desse meu livro musical. Deste que me lembre, eu ouço Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Beth Carvalho e Fundo de Quintal. Escolas de Samba me fascinam a cada ano e podem falar o que quiser, Sou torcedor da Estação Primeira de Mangueira e fico bobo a cada espetáculo dos mestres de bateria do nosso Rio de Janeiro. Baterias como a da Viradouro e outros componentes como Comissão de Frente, Alegorias e evolução das principais escolas, me deslumbram nesses enredos anuais. Mas mesmo o samba sendo o maior capítulo, o principal é o rock. Rock é único e não tenho muito mais coisa a dizer, sem que entre em detalhes. Ele é o único ritmo que rege todos os meus humores e pensamentos de maneira perfeita e inspiradora.
Já fui muito caxias nessas discussões musicais. Hoje sou muito mais eclético e sem preconceitos. Tenho o rock como meu ritmo predileto, mas não dispenso um samba e um pagode de qualidade, além de não recusar nenhum convite pra um forró que tenha um xote e nunca mais disse que não gosto de algo, por pertencer a algum ritmo musical. Desculpe-me, essa ultima parte é uma mentira, meu único preconceito musical, é no funk carioca. Admito que tenha alguns ritmos dançantes e que com sua mente dominada pelo álcool, você se diverte muito com eles. Mas sóbrio não tem como admirar e muito menos classificar um ritmo como esse. Mas ainda sou jovem, quem sabe esse ritmo muda de estilo e pago minha boca, por gostar de ir num baile da Furacão.
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