quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Carnaval

Apesar de atualizar esse blog todos os dias da semana, eu não escrevo e depois posto nesse espaço, como a maioria esmagadora dos blogueiros anônimos fazem. Quando me bate uma inspiração eu saio escrevendo textos atrás de textos e com um bom backup, eu consigo a proeza de atualizar todos os dias. Também ainda não tenho a soberba de achar que um texto está ótimo, assim que os escrevo eu mando pra certas amigas do peito. Alguns para @carolventurotti e @andressadesouza e todos os que eu escrevo para @dani_vallejo. Só depois de comentado pelas citadas que tenho a coragem de postar.

Mas hoje é diferente, com todos os últimos acontecimentos desse carnaval, tão quente de acontecimentos a flor da pele e que termina numa tristeza que se resume nessa chuva que cai agora no Rio de Janeiro. Eu vou sair dos meus amadores padrões literários e escrever mais um dos meus inúmeros desabafos. Esse carnaval começou nostálgico pra mim, sentado num quiosque vagabundo da rodoviária com meus amigos Doug e Loira, e seguindo pra um KFC deserto e uma caminhada divertida pra Lapa. Já a manhã de sábado foi diferente, mesmo com três das pessoas mais incríveis que tenho na minha vida. Bateu-me uma tristeza e saudades dos meus tempos, que foi ajudada por situações que me colocaram pra baixo e com isso fiz uma coisa que não fazia há muito tempo, eu me revoltei. Num piscar de olhos voltei a ser aquele gordo safado e cheio de planos que sempre fui. Com meu fiel amigo Doug que sempre me incentiva para que essa minha cabeça pense mais e mais eu consegui voltar às origens e consegui ser mais afiado do que nunca. Com várias loucuras como viagens espontâneas, línguas estrangeiras, piscinas e churrascos e uma matraca que não se cala eu passei esse carnaval.

Disso eu só tiro uma grande certeza. Eu não sou mais esse gordo safado. Ser safado definitivamente saiu do meu vocabulário. Esse safado continua em meu subconsciente me dizendo o que fazer, mas meu hoje em dia não tem mais prazer em realizar essas conquistas. Mesmo tento todas as oportunidades e meios eu não consegui fazer e curtir o que estava nítido. Minha cabeça se resumiu a um pensamento constante que me assombrou durante esses miseráveis quatro dias. Esse pensamento com ajuda de várias conversas com velhos e novos companheiros, me fizeram tomar uma decisão definitiva. Mas o mundo dá voltas e novos acontecimentos surgem, eles sempre vêm telegrafados com várias pistas que te trazem a chance de reverte-lo. Mas com nossas mentes egoístas e egocêntricas, nunca o antecipamos e ele vem com tudo, como um soco de um super vilão bem no meio do estomago. O soco veio com uma nova realidade e não foi só no meu estomago, mas também em minha face para ter que aprender. Agora só me resta ser o que sempre fui graças a minha criação. Ir à luta sem tempo pra chorar.

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