terça-feira, 2 de março de 2010

Hobby

Deste criança que essa regra existe, todos tem uma profissão e um hobby. Sempre fui induzido a escolher uma profissão reconhecida por todos, como há de um médico, de um engenheiro ou de um professor, e ter um hobby de minha escolha. Ninguém critica o hobby de ninguém, é um passatempo e fuga da realidade que todos têm o direito de ter. As criticas só vem, e pesadas como nunca, se esse hobby vira uma profissão.

Sempre chegam a mim com a mesma ladainha. Que é uma profissão muito difícil, que é preciso ter muita sorte e alguém conhecido no meio para te colocar num patamar elevado. Mas ninguém nunca parou para pensar que em TODAS as profissões é assim. Para você ser um médico, um engenheiro ou um professor reconhecido e de sucesso, também é preciso além de muito conhecimento e talento, ter a sorte de conhecer as pessoas certas para conseguir um emprego de destaque. Em todas as profissões o patamar de sucesso está relacionado à sorte, e o padrão de estabilidade está relacionado a muito estudo e trabalho duro. A diferença que nessas profissões consideradas normais, para você ter o interesse da mídia, ou você se faz uma besteira muito grande ou se têm um momento único de realização profissional, enquanto nessas profissões consideradas hobby, você alimenta a mídia.

Justamente essa super exposição que assusta. Esse medo que todo o ser humano tem de qualquer coisa, que se é considerado anormal, trás as criticas e a visão desse mundo como um sonho. Ninguém pára pra pensar que um Antônio Fagundes sendo ator, está no mesmo patamar de um engenheiro chefe de uma obra de grandes proporções. E o fato dele está na mídia e o engenheiro não, é que para o Antônio Fagundes realizar o seu trabalho, ele precisa de uma exposição na mídia para conseguir público, enquanto que o engenheiro não.

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