Essa eu não sei classificar e muito menos apelidar. Até agora só a citei como o óbvio, mas com certeza o óbvio não irá durar e terei mais e mais jeitos de sita-la a vocês. Sempre tive medo de ser eu. Eu me considero uma pessoa escrota e sem noção de nada. Sou intenso ao extremo, e com meu ser sendo cada vez mais sincero e verdadeiro, sou um perigo constante na quebra de sentimentos e magoas de todos, então seleciono a dedo, com quem posso relaxar e ser simplesmente eu. Hoje graças a Deus, tenho muitas pessoas a quem posso mostrar cada vez mais um pouco de mim, mas essa entrou definitivamente no hall dos cidadãos que irão me conhecer.
Esse “ser” retardado e sem noção, que come e bebe as coisas tendo completa ciência que irá passar mal. Esse “ser” que é possível medir seu grau de interesse e humor pelo a posição das sobrancelhas e o mostrar dos dentes superiores. Esse “ser” que divide tudo por colunas, isso aqui eu odeio e aquilo eu amo, isso aqui eu concordo e aquilo eu não concordo, e depois defende e fala mal com unhas e dentes cada item. Esse “ser” que não sente vergonha de suas derrotas pessoas, mas tem uma grande de suas vitórias corporais. Esse “ser” que tem medo de cada coisa banal e se interessa por cada coisa nada haver, com sua fala difícil e focos inabaláveis. Esse “ser” que vou parar de listar, porque se eu não to mais agüentando escrever, imagina vocês de ler.
Eu escrevi esse texto com uma única intenção. Falar sobre esse “ser” ainda sem apelido e muito importante em minha vida. Esse “ser” que reclamou tanto deu sempre estar em cima do muro, que entrou definitivamente na lista de minha sinceridade sem noção. Sem nenhuma vontade ou intuito de criar uma poesia, criei esse texto repleto de repetições sobre esse “ser” único, retardado, politicamente incorreto, repleto de manias e preocupações fofas e de pavores engraçados. E já como não tenho nem idéia de como parar, eu vou finalizar com a repetição. Esse “ser”.
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