Vejo em seus olhos trêmulos
a cor de mel envelhecido.
Vejo em seu rosto pálido
a pureza de uma garotinha.
Vejo em seus lábios finos
a tristeza de uma decepção,
o aborrecimento de uma ocasião,
e a alegria num sorriso.
Vejo em seu exterior
a beleza de mulher formada,
a destreza de menina sapeca,
o encanto de um anjo sem asas.
Seus papos envolventes me renovam!
Sua amizade me envolveu num ninho
de um sabiá do sertão
que passa meses fechado em seus cantos
até cantar! Numa pura felicidade
pela chuva milagrosa que a terra engole.
O pássaro canta como meu coração,
que fica recluso sem suas sombras,
que explode em desejos e sentimentos
de suas formas imigrantes.
3 comentários:
poema lindo, adoreeeei...
muito bom o poema!! Parabéns
http://www.musicalsalad.blogspot.com/
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