Não sei se sou uma grande falsidade
Ou se sou um tanto de original
Só sei que sou um cameleão desses tempos
Desprezado por todos em tempos clássicos
Hoje se é a personalidade perfeita
Desse mundo de dinossauros carnívoros.
Hoje eu consigo ser várias pessoas diferente
Dentro de um grande corpo de tão inchado.
Consigo ser o bonzinho, consigo ser o safado
Consigo ser o Mané, consigo ser o desgraçado
Consigo ser o calado, consigo ser a atração
Consigo ser o inteligente, consigo ser o falador
Consigo ser o tímido e consigo ser o mais burro.
O fato de conseguir ser não é problema para mim
Sou tão bom em máscaras que resolvi ser ator
Sou tão bom em histórias que resolvi ser escritor
O meu ser de verdade são contatos quem conhecem
Dos meus problemas sempre escolho não dizer
Deus foi muito bom em me dar fartura e saúde
E o que a mão direita faz a esquerda não vê
O que faço não interessa a ninguém além de mim
E das pessoas selecionadas que resolvo contar.
São para essas pessoas que me mostro sem máscaras
Um garoto inseguro e engraçado que adora ser sincero
Adoro ser sincero e adora ouvir sinceridade
Mesmo contando inúmeras mentiras e ouvindo o dobro
Nesse poema eu resolvo ser o Leandro sem máscaras
E sendo verdadeiro eu começo a parar de escrever
Porque do jeito que eu falo e escrevo
Se eu não parar por aqui nessa escrita
Um livro eu escreverei nesse jeito debochado.
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