segunda-feira, 10 de maio de 2010

Bem me quer? Mal me quer?...

Bem me quer? Mal me quer?...
Mal me quer? Bem me quer?
As pétalas da flor caem sobre meus pés
Enquanto a esperança da resposta me corrói.
A esperança da resposta fácil e sem luta,
Que me dá o bem estar necessário
Pra agüentar mais um dia.
Às vezes nem mais um simples dia,
Hoje me contento apenas com um momento.
Um simples momento de esperança,
Que me dá um suspiro maior pra caminhar.
A esperança que me move a destroçar a linda flor
Alimenta o meu medo de lutar por algo concreto.
Hoje eu prefiro sentir medo
De perder o desejo por um tesouro,
Do que perder o tesouro
Que lutei pra ter.
Hoje me contento com a esperança
E sinto medo do resultado da luta.
Profetas me inspiram a conseguir o que quero
Mais Conselheiros me instigam o perigo de perder
Nessa singela dúvida me confundi,
E nessa confusão que meu medo se alimenta.
Então sem ter esperança e perspectivas
Eu destruo o mais fraco por momentos de prazer
Que teria com a luta pelo ideal.
Então com essa flor em mãos
Eu a deformo e cântico o clichê
Bem me quer? Mal me quer...

1 comentários:

Mr.Jones disse...

Opa Leandro,
muito legal seu poema.

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