quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dia de Chuva

Parado em meu canto eu curto a solidão.
Chuva cai em minha janela deixando rastros,
Minha respiração embaça o vidro
Cegando-me do mundo externo,
A raiva ainda corre em minhas veias
E só te observo pelo canto do olho.
Você em frangalhos num relance de lágrimas,
Lágrimas que escorrem inchando seus olhos,
Olhos que transparecem a culpa de seus atos,
Atos que não teriam meu perdão de ninguém
Mas você é meu alguém desse oceano abstrato.
Penso na vitima que sofreu pela ação
Penso na vida que se foi sem emoção,
Num momento de certeza sem lógica
Levanto-me e encaro seus olhos encharcados
No segundo que reacendeu meu coração.
Te abraço apertado lançando-te meu amor.

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